domingo, 6 de julho de 2008

Perguntando

Penso que os professores deveriam instigar e responder sempre que os alunos formulassem perguntas, pois não existe no meu ponto de vista, nenhuma pergunta que seja improdutiva, sendo que todas elas remetem a algum tipo de resposta. Gosto mesmo é de trabalhar com alunos pequenos, pois eles ainda não possuem “maldade”, “malícia” e não se envergonham em perguntar ou riem quando alguém faz uma pergunta engraçada. Eles são muito espontâneos, lembro de um dia em que uma aluna me perguntou se eu havia tirado o pelo que eu tenho no queixo (pasmem, é só um fio, e ela havia reparado), a partir daí, inicio-se uma discussão sobre porque as mulheres tiram os pelos e os homens não, porque os homens têm barba e as mulheres não.... Enfim, de uma forma ou de outra, a partir de uma pergunta sempre se constrói algum conhecimento.
Sinto, por ainda ver colegas que não tem paciência para responder aos questionamentos dos alunos, principalmente se forem diferentes do assunto que estão trabalhando. Já cheguei a ver colegas ofendendo e humilhando os alunos, ou até mesmo não respondendo. Vejo, que ás vezes eles só tem nós para perguntar, ou porque os pais não sabem ou porque não tem “tempo” / paciência para respondê-los.

Um comentário:

Fabiane Penteado disse...

Oi Fabi!

Infelizmente existe sim, e muitos profissionais nesta linha de pensamento ao qual publicastes em teu relato. De fato, fazer perguntas, faz parte do cotidiano, e me assusta também saber quer muitos professores se aborrecem em responder. Ainda mais aos pequenos, que estão começando a vida e são sempre mais curiosos.
Mas como você mesma escreveu em uma de suas postagens: Cada um é um. Tenho certeza de que nós (do PEAD) estamos trabalhando (e batalhando) por uma melhor qualificação e ate mesmo como seres humanos. Impossivel estudar, e não amadurecer, né?
Então só nos resta fazer a nossa parte e esperar que os outros façam a deles.
Um abração,
Fabi