quarta-feira, 26 de maio de 2010

COMPLEMENTANDO A POSTAGEM “RESPEITO ÀS DIFERENÇAS”

Na época em que eu era estudante do Ensino Fundamental, recordo de discutir a questão racial e também falar em preconceito, apenas nas datas comemorativas. Felizmente, a situação vem se modificando ao longo desses anos, com a inclusão da cultura afro nos planos de estudos, tornando então o ensino obrigatório. Entretanto, isso não oferece a garantia de ser amplamente discutido, refletido e problematizado em sala de aula. O que garante a eficiência do trabalho envolvendo estas questões é a forma como o professor conduz o trabalho referente ao respeito às diferenças que compõe o povo brasileiro.
Enquanto educadora, procuro principalmente aproveitar situações cotidianas, em que aparecem resquícios de discriminação e preconceito, seja com relação à raça, opção sexual, aparência, religião, ou outros; e estabelecer assim um diálogo sobre o que está acontecendo. Também, proporciono momentos específicos para falar sobre esses assuntos, como já ocorreram em minha sala de aula este ano. Trabalhamos partindo da família de cada um, suas semelhanças e características, ampliando para características do povo a que pertencem, entre tantas outras atividades, com a intenção de valorizar o que cada ser humano tem de melhor.
Percebo que trabalhar com questões raciais, é bastante delicado, pois é preciso dosar muito as palavras usadas, para que ao chegar às famílias, as informações continuem intactas e não sejam distorcidas, causando um mal entendido. Porém, isso jamais pode ser um empecilho para travar discussões a cerca do tema.

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