segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Desafios

A interdisciplina de Teatro e educação me propôs muitos desafios, pois nunca gostei muito de fazer apresentações e também me sinto um pouco inibida e envergonhada em realizar atividades que envolvam o corpo de uma forma geral; sinto dificuldade em achar um lugar para as mãos, sinto que fico um pouco “travada”, que não consigo me entregar por completo às atividades. Por isso, propor atividades de teatro aos meus alunos não foi tão fácil como parecia. Realizar o inventário criativo proposto foi mais tranqüilo, visto que já havia feito as atividades durante a aula, só foi preciso adaptá-las ao contexto da minha turma. Através da leitura dos textos, descobri que qualquer um pode fazer teatro, pois aprendemos com a experiência, com a improvisação, que é muito importante valorizar e respeitar o aluno na sua capacidade, pois apoio e confiança são fundamentais para que ele possa desenvolver qualquer habilidade, sendo que na relação professor-aluno não existe autoritarismo. Durante a realização das atividades, cometi um erro: pedi aos alunos que escolhessem um colega para associar a letra inicial do nome com uma palavra conhecida. Então, percebi que os alunos que foram ficando para o final, demonstraram certo nervosismo e angústia. Mas todos realizaram a atividade de forma satisfatória, sendo que alguns colegas precisaram se conter para não falar na vez do outro. Logo, lembrei-me do texto Improvisação para o Teatro que dizia “que não se deve ir escolhendo, pois é muito desagradável para os que vão ficando por último”. No final, deu tudo certo e a atividade foi um sucesso, mas infelizmente não pude fotografar, pois a tecnologia nem sempre está disposta a colaborar... A máquina estragou!

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