segunda-feira, 12 de julho de 2010

INDIGNAÇÃO

Para encerrar minhas postagens deste semestre, tinha em mente escrever sobre outro assunto, porém depois do que aconteceu com a nossa tão sonhada formatura, mudei meus planos. Tudo começou quando tivemos a primeira reunião de formatura, que ocorreu no pólo em São Leopoldo. Eu tinha conhecimento de que o sorteio para as datas de formatura da UFRGS já haviam ocorrido, pois o filho da minha supervisora da escola, irá se formar em Arquitetura e já sabia a data em que a mesma iria ocorrer. Ao comentar sobre isso, as colegas que integram a comissão de formatura disseram que uma das produtoras com quem haviam contatado, comentou sobre o sorteio que havia sido feito. Ao questionarmos os coordenadores do nosso curso sobre o referido sorteio, responderam que achavam estranho, pois os sorteios sempre ocorrem em Agosto. Para nossa surpresa, o sorteio havia sido feito e marcada uma data para Pedagogia, porém não era a EAD. Então, após algum tempo, a UFRGS marcou uma reunião com representantes discentes de cada Pólo, para tratarem sobre formatura. No dia seguinte a esta reunião, a nossa representante enviou um e-mail com as determinações da reunião. Pasmem!!!! A UFRGS esqueceu do nosso curso, sendo que não nos colocaram no sorteio. Os cinco pólos de Educação à Distância estavam fora da cerimônia de formatura, e inclusive haviam marcado uma reforma no salão de atos. Como forma de reparação, convocaram a referida reunião entre os representante dos cinco pólos e então fizeram um sorteio entre eles. Porém, para todos havia apenas duas datas, sendo necessário juntar dois pólos no mesmo horário. Um absurdo, por volta de cem pessoas se formando juntas, às nove horas da noite, em um dia que não é mais horário de verão. Com tudo isso, penso que a universidade não nos considera alunos como os demais, sendo preconceituosa com relação ao nosso curso, talvez por ser à distância. Ao longo desses quatro anos sempre fomos muito cobrados, quem sabe até mais que os alunos do presencial; perdemos muitas horas de sono, lazer, convívio com a família, e me parece que isso tudo foi em vão, pois não teremos os mesmos direitos que os alunos do presencial. E o pior de tudo, é que segundo a nossa representante, não há possibilidade de negociar, muito menos alterar data e horário. Assim, vai por água abaixo tudo o que aprendemos durante o curso, pois onde está o direito de reivindicar, de lutar por nosso ideiais e interesses. Não é possível que isso seja uma determinação superior, que teremos que acatar, sem ao menos discutir! Então para que serve proporcionar aos nossos alunos uma aprendizagem que promova a autonomia, sendo que o objetivo principal é tornar o aluno crítico, reflexivo e transformador, se no futuro, não poderão fazer uso desses atributos?

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